terça-feira, 17 de novembro de 2009
EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA
Comentado por Rosimeire Silva Mendes, acadêmica do Curso de Licenciatura de Pedagogia UFBA-FACED, EDC Tapiramutá-Ba.
A NOVA RELAÇÃO COM O SABER
No mundo globalizado em que vivemos já não é mais possível à sociedade caminhar sem o uso das novas tecnologias de informação e comunicação. Ao longo dos últimos anos, as instituições de ensino têm percebido a importância das tecnologias como ferramentas didático-pedagógicas na educação e também como instrumento de mudanças no processo ensino-aprendizado, mas é valido lembrar que as mesmas não estão preparadas para enfrentar essa nova realidade. Na verdade falta investir mais em computadores, capacitação de mão-de-obra para saber lidar com tais recursos e até mesmo qualificar os profissionais para atender a comunidade escolar. Na medida em que opta pelo uso de computadores, é importante destacar que o educador passa a ser considerado não apenas um transmissor de conteúdos, mas um mediador capaz de articular a interação crítica e reflexiva do aprendiz com os conteúdos de ensinos, através dos meios tecnológicos. Nas Faculdades á Distância, por exemplo são utilizadas várias técnicas ,onde os indivíduos aprendem de forma dinâmica e interativa. Os mesmos passam a fazer partes nesse novo estilo de pedagogia, participando de uma aprendizagem coletiva em rede.
Segundo Pierre Levy “o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas: a memória (banco de dados, hipertexto,fichários digitais (numéricos) de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos). Tais tecnologias intelectuais favorecem novas formas de acesso à informação, como: navegação hipertextual, caça de informações através de motores de procura, knowbots, agentes de software, exploração contextual por mapas dinâmicos de dados, novos estilos de raciocínio e conhecimentos, tais como a simulação, uma verdadeira industrialização da experiência de pensamento, que não pertence nem à dedução lógica, nem à indução a partir da experiência”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
LEVY, Pierre.Cibercultura.São Paulo: Editora 34, 1999
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